sábado, 29 de maio de 2010

Solteiros se unem em busca do par perfeito em São Paulo


Cerca de 200 corações solitários em busca do par perfeito se reuniram na tarde deste sábado (29) no Parque do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, para conhecer novas pessoas e, talvez, sair de lá com a cara metade.

Organizado por um site de relacionamentos, a segunda edição do “Movimento dos Sem Namorados” tem como meta fazer com que os solteiros se conheçam e protestem contra a dificuldade de encontrar namorados e namoradas.

O evento reuniu pessoas que aparentavam estar mesmo procurando alguém para amar e pessoas que aproveitaram a oportunidade para participar da festa, com faixas e camisetas fornecidas pelo site.
Os amigos Guilherme Picerni, de 21 anos, André Crumfil e Gustavo Suldon, ambos de 19, se destacaram entre os participantes. De blazer e cueca, os três foram o centro das atenções. “O terno é para mostrar que somos pessoas sérias. A cueca é porque a diversão sempre vem em seguida”, disse Gustavo.
Ele, que afirma não ter namorada, ainda tinha esperanças de encontrar alguém, apesar de muita gente que passava pelo local afirmar que a maioria dos participantes eram contratados pelo site.
Segundo o presidente da empresa de relacionamentos, que tem sede no Rio de Janeiro, a segunda edição do evento deveria reunir ainda mais pessoas durante a tarde. Ele afirma que após o evento a procura das pessoas aumenta. “E em junho, mês dos namorados, cresce 40%”, afirmou Cláudio Gandelman.
fonte: G1

Comentário: Acho que esse protesto é feito com o único intuito de aparecer. Fala sério, olha para as meninas que estão segurando os cartazes e olha para os caras. Voces acham caros leitores que aquelas mulheres ali estão querendo namorado? Esse protesto me lembra aquelas comunidades do orkut onde se procura namorados e namoradas. Os caras levam a sério e são sumariamente ignorados nas postagens. Não sei voces que lêem o que eu escrevo, mas estou cansado de ouvir de muitas mulheres que dizem querer um relacionamento sério mas que no final acabam saindo com os mesmos caras que elas sabem que não querem nada com elas. Mas isso é uma opinião minha, e respeito quem discorde de mim.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

NO RICKY SEMPRE DÓI MAIS





Bastante abatido pela eliminação do Cruzeiro, Kleber se sentiu injustiçado pelo árbitro pelo que teria sido um lance involuntário. O atacante não perdeu tempo e, em tom irônico, rebateu imediatamente as declarações de Richarlyson.

- Ele se sentiu agredido? É normal. O Richarlyson se sente agredido por qualquer coisa. Na minha opinião, ele sempre faz encenação. Eu acho que a entrada que ele me deu na partida no Mineirão foi mais forte. Mas eu levantei e continuei jogando, não precisei rolar, não precisei botar a mão no pé. Mas o Ricky é assim mesmo. No Ricky sempre dói mais - disse Kleber.
COMENTÁRIO
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK NO RICKY SEMPRE DÓI MAIS FOI HILÁRIO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
SENSACIONAL KLÉBER KKKKKKKKKKKKKKKKKK
ESSA BAMBI TEM QUE PARAR DE RODAR A BOLSINHA E JOGAR BOLA IGUAL HOMEM

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Perdemos mais um herói. Morre Ronnie James Dio


Que bom seria se os heróis do mundo real fossem como alguns heróis da ficção, aptos a se livrar de todos os perigos, superar todo e qualquer desafio ou até mesmo carregar consigo o dom da imortalidade. No entanto, se não fomos criados com a capacidade de viver aqui eternamente, é provável que exista um motivo maior, o qual não somos capazes de entender, para que as coisas sejam assim. Pensando bem, talvez o melhor seja que nossos heróis da realidade não tenham os mesmos superpoderes das personagens do faz-de-conta, pois apesar de esses últimos nos divertirem com suas histórias, somente aqueles primeiros e seu legado é que são realmente capazes de nos marcar e influir de fato em algo de nossas vidas.

O mundo do heavy metal teve a triste notícia do falecimento de um de seus mais notáveis representantes, o americano Ronald James Padavona, que ficou famoso no mundo inteiro sob a alcunha de Ronnie James Dio. Desde muito cedo, Dio já mostrava um gigantesco talento, iniciado na banda Vegas Kings, formada por ele e alguns colegas de escola. O grupo trocou de nome inúmeras vezes. Ronnie and the Rumbles, Ronnie and the Redcaps, Ronnie Dio and the Prophets, The Eletric Elves, The Elves, até chegar à sua primeira banda a se tornar realmente famosa, o ELF. Sua voz e estilo sempre chamaram a atenção de grandes músicos do meio, sendo que dois dos maiores guitar heroes do rock fizeram questão de contar com a colaboração do cantor. Primeiro foi Ritchie Blackmore, que convocou Dio para o posto de vocalista do RAINBOW em meados dos anos 70. Ali, Ronnie gravou quatro álbuns, onde se pode constatar com enorme facilidade que se tratava de uma das pessoas mais capacitadas em todo o planeta para exercer a função de vocalista de uma banda de rock.

Após sua saída do RAINBOW, foi outro gênio da música, conhecido como Tony Iommi, que enxergou em Dio o substituto ideal para Ozzy Osbourne no posto de vocalista do Black Sabbath, ainda que tivesse características absolutamente diferentes de seu antecessor. De sua primeira passagem pela banda ficaram como legado dois dos maiores e mais influentes clássicos da história do metal, os discos “Heaven and Hell” e “Mob Rules”, além do excelente registro ao vivo “Live Evil” que, aliás, seria o ponto crucial que motivou sua saída da banda. Contudo, a passagem de Dio pelo Sabbath o credenciou como figura emblemática e essencial do heavy metal, colocando-o na posição de um dos ícones do estilo. Não só sua capacidade, técnica, alcance e interpretação marcaram gerações, como também sua atitude nos shows. Mesmo não sendo seu criador, foi Dio quem popularizou um gesto que se tornaria talvez a maior marca registrada do metal, o famoso sinal dos chifres com a mão, algo hoje indispensável em qualquer apresentação de heavy em qualquer lugar do mundo e que se confunde com a própria essência deste gênero musical.Quando resolveu partir para a carreira solo, Dio presenteou os fãs com mais alguns dos grandes clássicos do metal oitentista, como “Holy Diver” e “The Last In Line”, discos obrigatórios em um bom acervo de obras de rock pesado. Construiu uma sólida carreira até retornar ao Sabbath no início dos anos 90, quando gravou com a banda o ótimo álbum “Dehumanizer”, outro petardo que agradou e muito seus fãs e os de sua fase no Black Sabbath, de onde sairia mais uma vez e retornaria aos trabalhos solo. Em 2007, uma nova reunião com os antigos companheiros e uma turnê comemorativa e, ao mesmo tempo, de divulgação de uma coletânea que englobava seu trabalho junto à banda. Sob o nome de HEAVEN AND HELL, excursionaram por vários países e a aceitação a essa novo encontro da banda foi tamanha que levou aos membros considerarem continuar com o projeto, que inicialmente era previsto para durar apenas aquela turnê. Daí, sairia um novo trabalho de estúdio, intitulado “The Devil You Know”, que ficará eternizado na história como a última obra da prolixa carreira do cantor.

Sua trajetória foi marcada por algumas polêmicas, brigas e reconciliações. No entanto, a essa altura do campeonato, nem é necessário recontar em detalhes a história de Dio, pois ela já é amplamente conhecida por todos aqueles que se consideram amantes do metal. É e será muito difícil encontrar qualquer headbanger que não tenha batido cabeça, tocado aquela guitarrinha imaginária ou empunhado algo que simulasse um microfone ao som de alguma música do cantor. Quem, sobretudo aqueles que presenciaram a cena rockeira nos anos 80, que nunca se deixou transportar para o universo de dragões, elfos e fadas tão bem contados, cantados e interpretados por Ronnie? Quantas vezes já não nos reunimos com nossos colegas e viajamos com o som do baixinho, ao mesmo tempo em que examinávamos quase que em transe os encartes e letras dos álbuns? Quem nunca tentou acompanhar seu vocal em determinada canção para logo perceber que a tentativa era em vão? Quem nunca se impressionou com a altura, com o timbre, com a afinação da voz daquele homem, diminuto em sua estrutura física, mas que se transfigurava num gigante quando colocava os pés em um palco? Um cantor com vocal tão contundente que dispensava até mesmo a necessidade de se esgoelar para poder impressionar. Um cantor que sabia ser suave quando a canção assim pedia, que era melódico quando fosse preciso e que era agressivo quando a música fazia disso algo necessário.

Não há no ambiente do heavy metal, mesmo entre aqueles que não gostem de seu trabalho, quem ache absurdo colocar o mestre no mínimo entre os 3 maiores vocais que o estilo já conheceu. É natural do ser humano engrandecer, endeusar, cobrir de glórias a trajetória de alguém que foi marcante e famoso quando esta pessoa morre. No entanto, no caso de Dio, o mesmo foi digno e testemunha de todos os aplausos, elogios, menções e manifestações de idolatria ainda em vida. O metal deixou de ter uma de suas mais talentosas e emblemática figuras, mas deixou de ter apenas em corpo presente, pois Dio continuará sendo e sempre será uma daquelas pessoas cuja imagem e obra se confundem com a do próprio rock pesado.

Refletindo sobre o que está escrito no início deste texto, a verdade é que, à sua maneira, alguns de nossos heróis do mundo real também têm seus superpoderes, alguns até o dom da imortalidade. Têm o poder de compor e gravar obras que, às vezes nem percebemos direito, mas marcam nossa memória e, por conseguinte, nossa vida. Mesmo sem estarem presentes ali, têm o poder de estar ao nosso lado durante horas e mais horas dentro de nossas casas, nossas salas, quartos, dentro de nossos carros, nos bares que frequentamos, e isso por anos e anos. Têm o poder de nos conceder momentos de alegria ao brindar-nos com sua genialidade. E têm o poder de se tornarem imortais, se não em seus corpos mas por meio de seus legados. Este é Ronnie James Dio. Parafraseando alguns internautas que deixaram suas mensagens neste site e em outros locais da internet, realmente muito mais importante do que dizer ‘que pena’ ou ‘adeus’ é dizer ‘obrigado, Dio, valeu por tudo’.

Fonte: Whiplash.net