quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs, O Fundador da Apple


Criador da Apple impôs visão de simplicidade no mercado da tecnologia.
Da experiência com drogas às brigas, conheça a trajetória do empresário.



Steve Jobs (Foto: Moshe Brakha/AP)Steve Jobs, fundador da Apple, morre aos 56 anos nos Estados Unidos (Foto: Moshe Brakha/AP)
Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPad, o iPhone e o iPad.
Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia. Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"), impacto que foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.
A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg.
Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.
"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente, em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."
Home da Apple (Foto: Reprodução)Na página da Apple, foto em homenagem ao
fundador (Foto: Reprodução)
Homem-zeitgeist
A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.
Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.
Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."
Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.
Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.
Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.
Steve Jobs anunciou que deixará cargo de presidente da Apple (Foto: Reuters)Steve Jobs durante apresentação de produto
da Apple nos EUA (Foto: Reuters)
Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.
Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.
Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.
Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows. Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.
Steve Jobs (Foto: Kimberly White/Reuters)Steve Jobs (à direita), ao lado do antigo sócio
Steve Wozniak (Foto: Kimberly White/Reuters)
Do LSD ao Mac
O sucesso empresarial de Jobs é ainda um dos principais resquícios da transformação da contracultura dos anos 60 e 70 em mainstream nas décadas seguintes. A companhia que hoje briga para ser a maior do mundo foi fundada após Jobs ir à Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado a iluminação no LSD.
"Minhas experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais importantes que fiz em minha vida", disse, em entrevista ao "New York Times". Depois, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria "uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez". O LSD foi a mesma droga que fascinara o inventor do mouse e precursor do ambiente gráfico, Douglas Englebart, cerca de dez anos antes de Jobs.
Coincidentemente foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.
Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.
Steve Jobs (Foto: Robert Galbraith/Reuters)Steve Jobs, em uma das últimas aparições à frente
da Apple (Foto: Robert Galbraith/Reuters)
Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".
"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.
Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".
Saída da própria empresaMas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.
Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.
O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 2006, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.
Steve Jobs (Foto: Kimberly White/Reuters)Steve Jobs com seu sucessor no comando da
Apple, Tim Cook (Foto: Kimberly White/Reuters)
O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."
Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas.
Sigilo na vida pessoal
A mesma discrição que Jobs impunha na vida profissional - os lançamentos da Apple sempre foram tratados como segredo, aumentando a gerar um movimento de especulação que acabava servindo como publicidade gratuita - foi adotada em sua vida pessoal. Por isso, a luta do executivo contra o câncer no pâncreas foi tratada com muito sigilo, dando margem a uma infinidade de boatos.
Em 2004, Jobs fez tratamento após descobrir um tipo raro da doença. Durante o ano de 2008, Jobs foi aparecendo cada vez mais magro e os boatos aumentaram, até que ele anunciou em janeiro de 2009 seu afastamento da diretoria da empresa para cuidar da saúde. No início de 2011, novo afastamento, até que, em agosto, Jobs deixou de vez o comando da Apple. "Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou", afirmou, em comunicado.
Steve Jobs apresenta o iPhone 4, em junho de 2010 (Foto: Robert Galbraith/Reuters)Steve Jobs apresenta o iPhone 4, em junho de
2010 (Foto: Robert Galbraith/Reuters)
A vida reservada fez, por exemplo, que Jobs não tivesse contato direto com sua família biológica. Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em San Francisco, filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.
Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.
Do pai adotivo, herdou a paixão de montar e desmontar objetos. Assim como Paul, Steve não chegou a ser um especialista em eletrônicos, mas ao aprender os conceitos básicos conseguiu se aproximar das pessoas certas no lugar certo. Vivendo no Vale do Silício, conheceu Steve Wozniak, gênio criador do primeiro computador da Apple. Trabalhou na Atari até decidir criar, com Woz, sua própria empresa.
Em mais uma conexão com a contracultura, Jobs teria tido um relacionamento de curta duração com a cantora folk Joan Baez, ex-namorada do ícone da música Bob Dylan, talvez o maior ídolo do empresário.
Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

STEPHEN KING OFICIALIZA CONTINUAÇÃO DE O ILUMINADO


Há alguns anos Stephen King comentou que gostaria de escrever uma continuação de “O Iluminado“, livro escrito por ele e publicado em 1977. Agora parece que é oficial e se chamará “Dr. Sleep“. A nota foi publicada no site oficial do autor:

“Agora é oficial. Stephen está trabalhando em ‘Dr. Sleep’, sequência de ‘The Shining’. Esse fim de semana King leu um trecho durante uma visita que fez à George Mason University. Ele deu a permissão para publicarmos a gravação da leitura em alguns dias. O plot de ‘Dr. Sleep’ envolve um grupo de vampiros viajantes chamado The Tribe – elemento presente no trecho que ele leu na universidade”.

No livro original a história termina com o chef Dick Hallorann, o qual Danny chamou para o hotel através de sua iluminação, levando Wendy e Danny a um resort no Maine. King diz que aquele final era otimista, mas lembra que Danny traz muitas cicatrizes de tudo que presenciou no Hotel Overlook. Na trama do novo livro, Danny tem agora 40 anos, mora em Nova York e trabalha em um hospital. Com seus poderes ele ajuda doentes terminais a “passar para o outro lado” em paz. Por isso o título “doutor sono”.
Ainda não há uma data de lançamento definida.
O filme “O Iluminado” foi lançado em 1980, dirigido por Stanley Kubrick e estrelado por Jack Nicholson. Quando foi lançado, dividiu o público, pois o diretor mudou completamente o sentido do livro, esquecendo do motivo de se chamar “iluminado”, além de ter alterado o final e várias partes importantes do livro. O próprio King falou mal do filme. O certo é que a obra do Kubrick é um dos grandes filmes de terror da história, assim como o livro do King é uma das grandes obras da história.


FONTE: WWW.CINEMACOMRAPADURA.COM.BR

RAFINHA BASTOS PODE SER DEMITIDO DA BAND


Editora Globo
Rafinha Bastos ficará de fora do programa "CQC" na próxima segunda-feira (3) e nas próximas semanas, segundo nota publicada por Mônica Bergamo no site do jornal "Folha de S.Paulo" na noite deste domingo (2).

De acordo com a nota, a Rede Bandeirantes resolveu tirá-lo do ar "após a repercussão negativa de piadas feitas recentemente e consideradas de mau gosto".

A gota d'água foi a piada feita de improviso na segunda-feira (19) sobre a gravidez de Wanessa Camargo. "Eu comeria ela e o bebê", afirmou Rafinha ao vivo. (assista!) Ainda segundo a publicação, "uma grande surpresa" está sendo preparada para amanhã.

Marcus Buaiz pode abrir processo contra Rafinha Bastos, diz jornal

Na última sexta-feira (30), Marco Luque, companheiro de Rafinha no programa, se manifestou sobre o ocorrido por meio de nota oficial divulgada à imprensa. O humorista é amigo de Marcus Buaiz, marido de Wanessa Camargo.

"Sobre a piada feita pelo Rafinha Bastos, no programa 'CQC' que foi ao ar no dia 19 de setembro, eu, como pai, entendo e apoio a revolta e a indignação do Marcus Buaiz, um homem que conheço e respeito. Se fizessem uma piada com este contexto sobre a minha família, certamente ficaria ofendido. Com certeza uma piada idiota e de muito mau gosto." 

Para a revista "Veja São Paulo" publicada nesta semana, Marcelo Tas também comentou sobre as atitudes de Rafinha Bastos. “Não gostei, isso não é piada, não se encaixa na categoria humor. É uma deselegância, uma agressão gratuita. Ele foi infeliz”, disse o comediante. Procurado pela publicação, Rafinha não quis comentar a repercussão do caso e limitou-se a dizer: “Sou comediante, faço piada. Acho a discussão válida, mas outras pessoas podem comentar melhor sobre o assunto”.

sábado, 1 de outubro de 2011

Escolhido o Leon S. Kennedy de Resident Evil 5

Nem Jensen Ackles (supernatural) e nem Brander Fraser ( A múmia) como diziam os Boatos
Via Twitter (por onde mais?), a atriz Milla Jovovich confirmou mais um nome em Residen Evil: Retribution 3D. Segundo Milla, o ator Johann Urb fica com o papel de Leon S. Kennedy, novo personagem no universo dos filmes e herói originário de Resident Evil 2 no mundo dos games.

Johann não é muito famoso, mas fez alguns filmes "blockbusters", como 2012 - onde interpretou o personagem Sasha. Outro recente filme do rapaz é Pronta Para Amar, que está atualmente nos cinemas brasileiros. O ator é mais famoso em séries de TV, onde fez participações diversas.

Recentemente, uma série de nomes foi confirmado no elenco do novo filme, mas somente nomes que interpretaram personagens que estão mortos, como Oded Fehr (Carlos Oliveira), Michelle Rodriguez (Rain Ocampo) e Colin Salmon (Leader One).

Resident Evil: Retribution 3D tem ainda como novidade heróis como Ada Wong e Barry Burton. A estreia está programada para setembro de 2012.

Johann Urb - E aí, parece com o Leon?                                                                                                                                                                      

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Megashow de Gretchen no circo Bandeirantes. Inacreditável!



A que ponto chegamos... Imaginem quanto a Gretchen cobrou de cachê para fazer esse megashow no circo Bandeirantes. Não tenho nada o que comentar é só ver o vídeo e sorrir. Só quero lembrar que não é nenhuma vergonha o que a cantora Gretchen está fazendo. Trabalho é trabalho em qualquer lugar do mundo mas que a matéria é engraçada, perante a estrutura e ao público do circo, isso é kkkkk. Abraço a todos os leitores.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Professor de Educação Física chama aluno de burro


O professor de educação física que chamou um aluno de burro durante uma partida de handebol de jogos escolares foi demitido pela direção do colégio onde trabalhava.

O jogo foi realizado em um ginásio de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, na semana passada. O professor Ricardo de Paula Luna comandava o time de um colégio de Pouso Alegre, no Sul de Minas, e se mostrou bastante exaltado durante o tempo técnico e chamou um aluno de 14 anos de burro. Por causa do xingamento, ele foi expulso da quadra.

No último fim de semana, a junta disciplinar dos jogos escolares de Minas Gerais suspendeu o professor por quatro anos. Nesta segunda-feira (15), a equipe pedagógica do colégio julgou o comportamento do professor como inadequado e anunciou a demissão dele.

A direção informou que o professor reconheceu ter tratado o aluno de forma ofensiva e disse que está arrependido.
Logo após o ocorrido, na última semana, o professor tentou se justificar e explicar o seu comportamento. Ele disse que a maneira com que lida com os jogadores tem o consentimento do diretor da escola em que trabalha e dos pais dos estudantes. "Eu falo com os meus alunos da maneira que eu quero. Se eu estou aqui é porque o meu diretor aprovou e porque os pais assinaram", disse o o técnico Ricardo de Paula Luna. O técnico comparou a situação dele com a de profissionais de equipes estaduais e nacionais, como a seleção brasileira de vôlei, que precisam ser “severos” com os atletas.
fonte: Globo.com

Opinião: Opa opa opa... lendo a reportagem parece fácil punir o professor né? A impressa pegou um prato cheio para a polêmica. Então vamos lá, vamos para a opinião isenta dos fatos. Eu, Prof. de Ed. Física Reinaldo do Carmo, tenho que relatar alguns fatos. Lógico que não concordo com a postura do meu colega de profissão mas acho que demiti-lo foi um ato irresponsável. Primeiro que essa questão de jogos escolares serem apenas para integração dos alunos e promover amizades e solidariedade fica apenas no papel. Quem dera se fosse assim e DEVERIA ser assim. Quem já participou desse tipo de evento e principalmente quem leva seus alunos para competir sabe bem do que estou falando. Existem prefeituras e escolas que só aceitam inscrever seus alunos se estes forem para vencer. A realidade de 99% do país é essa. Voces acham que a prefeitura ou a escola quer bancar custos de viagem e estadia para alunos que vão participar dos jogos? kkk. Se um professor levar uma equipe para esses jogos e for derrotada por uma goleada voces caros leitores podem ter certeza que essa, equipe, não participará tão cedo de outra. Alguém se perguntou se o professor da matéria acima não sofreu pressão por resultados? Ou o quanto que ele lutou para conseguir levar esses alunos para competir? Já deixo claro que nunca vi o Professor Ricardo antes que falem que é meu parente e que por isso o estou defendendo. Resumindo, acredito que o Professor deveria ter sido submetido a uma advertência verbal pois se trata de um profissional mal remunerado e que atua numa área que só é lembrada em grandes eventos esportivos ou em matérias de estrelas do esporte, nem vou comentar de salários e reconhecimento pelo governos federal, estadual e municipal pois é simplesmente uma vergonha. O Prof. Ricardo errou, se expressou mal, mas não roubou milhões em esquemas e desvios como vemos deputados, ministros e prefeitos fazendo todos os dias. Para esses a impressa só relata 30 segundos de matéria e pronto se forem punidos nas próximas eleições eles voltam e esse profissional de Ed. Física? será que alguma outra escola vai contrata-lo? pensem nisso...
abraço aos leitores...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Por que os filmes de games são tão ruins. O diretor de Resident Evil explica?



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Alguns filmes baseados em games são passáveis. A maioria é terrível. Mas por quê? Permita a um cara que vive disso (ou pelo menos tenta) explicar.

Paul W.S. Anderson está envolvido com todos os longas de Resident Evil, desde o primeiro, lá de 2002, e acha que a razão pela qual a maioria das adaptações de jogos para o cinema é péssima é a pura e simples falta de conhecimento.

“Muitos filmes de games são feitos por diretores que não conseguiriam distinguir o material de origem de um buraco na própria cabeça”, disse Anderson ao site MCV. “Eles não fazem justiça aos jogos, não entram no mundo dos jogos. É a abordagem errada e é claro que esses filmes não vão dar certo”.

“Você pode enganar as pessoas uma vez, sabe. Eu estava tão ansioso para ver o primeiro filme de Tomb Raider quando ele saiu. Eu vi, não foi muito bom, e eu não me empolguei muito para ver o segundo. Eu acho que o fato de que cada Resident Evil tem sido melhor do que o anterior diz muito [sobre a produção]“.

Claro, Paul. Não se sinta ofendido, mas também ajudou bastante o fato de as pessoas terem expectativas muito baixas com relação aos seus filmes. Vale lembrar que ele também seria o responsável por dirigir o Castlevania para cinema, mas acabou saindo do projeto.
 
Fonte: Game Vicio
 
 
COMENTÁRIO:
O ENGRAÇADO É QUE AS PIORES ADAPTAÇÕES DE GAMES PARA O CINEMA É JUSTAMENTE OS FILMES DELE!
LIXO TOTAL!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

FILMES QUE NÃO GOSTARÍAMOS DE VER - RESIDENT EVIL 5

Paul W.S. Anderson retorna como diretor mas Sienna Guillory pode ficar de fora

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Sienna Guillory

Segundo o Bloody-Disgusting, Paul W.S. Anderson será o roteirista e diretor de Resident Evil: Retribution, o quinto filme da série Resident Evil.

Milla Jovovich havia divulgado em maio o título do filme e confirmado sua volta, mas não dizia se Anderson - que assinou o primeiro e o quarto filme - retornaria à direção.

No Twitter, a atriz Sienna Guillory disse que retornaria como Jill Valentine, mas o site afirma que a personagem deve ser reescalada. O membro do esquadrão STARS Barry Burton e o oficial da polícia de Raccoon City Leon Scott Kennedy também devem aparecer.

Resident Evil 5 começa a ser filmado em outubro e terá cenas rodadas no Japão, em Tóquio. Assim como os três últimos, que estrearam em setembro nos EUA, a Sony Pictures marcou a estreia de Resident Evil 5 para 14 de setembro de 2012.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mais um fã Consciente da Banda Restart




O que eu posso dizer sobre esse video caros leitores? ISSO É UMA INJUSTIÇA!!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Deputado Bolsonaro ataca novamente!


Jair Bolsonaro volta a criticar Preta Gil. Desta vez, o deputado federal o faz em entrevista à “Playboy”. A pergunta é se ele, heterossexual, considera que praticar sexo anal com a esposa é um ato de promiscuidade. Eis a resposta: “O que acontece entre quatro paredes com um casal é preferência deles. A promiscuidade da Preta Gil está no blog dela. Ela fala ali que é bissexual, diz que na casa dela os héteros eram exceção”.

O deputado passou a ser assediado em março, depois que apareceu no programa “CQC”. Preta Gil perguntou, no ar, o que ele faria se o seu filho namorasse uma negra. Ele respondeu que não corria esse risco já que seus filhos foram bem-educados. A cantora abriu um processo de crime racial contra o deputado.

Confira outros trechos da entrevista:

“Se um casal homossexual vier morar do meu lado, isso vai desvalorizar a minha casa! Se eles andarem de mão dada e derem beijinho, desvaloriza”

“No quartel, quando um soldado tinha um problema, eu mostrava a ele um cassetete escrito ‘psicólogo’. Logo os problemas estavam resolvidos”

“Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo.
fonte: Jornal Extra

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Qual o Valor do Professor


O professor não tem prestígio
Jaime Pinsky

A notícia parece mais velha do que andar pra frente, como diria minha tia Ana, mas agora vem associada a outra: o país forma cada vez menos professores. A carreira atrai menos gente. O diretor do Colégio Bandeirantes, um dos melhores de São Paulo, em entrevista à Folha de S.Paulo, diz que houve desvalorização da carreira do magistério. Um pesquisador da USP alerta que "apenas 2% dos estudantes de escolas médias de ponta declaram que vão prestar vestibular para ser professor". Isso significa que professores são formados entre os que cursam escolas menos boas. São, portanto, menos preparados. E vão encontrar pela frente alunos cada vez mais difíceis. O resultado, todos sabemos: o Brasil é mais conhecido no mundo pela indisciplina e incontinência etílica e sexual de seus jogadores de futebol do que pelos resultados obtidos por seus estudantes.

Não sei se esse quadro é reversível, a esta altura do campeonato. Mas dá para analisar a questão de forma um pouco mais complexa do que simplesmente esmolar por mais prestígio, como se isso pudesse ocorrer por decreto. De resto, esperar que baixe uma medida provisória por parte de um presidente que não lê, assume que não lê, se orgulha de não ler e ainda tem mais de 80% de aprovação da população, é ilusão em estado puro.

Parte do problema tem a ver com a própria forma de os professores perceberem seu papel no mundo de hoje. Muitos deles se equivocam na sua relação com os alunos, uma vez que têm a pretensão de lhes fornecer informações, como se estivéssemos em pleno século 19 e o rádio, a TV e, principalmente, a internet não tivessem sido inventados. Crianças e jovens, mesmo de escolas públicas, são bombardeados com informações, não têm mais como serem preservados até que os pais e a escola decidam o que e como eles devem conhecer. Decidir quando é o momento de fazer o aluno ter contato com determinada informação era algo possível na era de Gutemberg, e essa já acabou.

Hoje cabe aos professores tarefa diferente, a de transformar informações em conhecimento, o que implica promover a articulação de dados fornecidos por um mundo aparentemente desconexo. E não são muitos os professores preparados para desempenhar esse papel. Transformar informações em conhecimento organizado, sistematizado, pressupõe conhecimento que está fora do alcance de mestres que nem sempre se preocupam, eles mesmos, em construir uma base teórica sólida, que implicaria ler livros e lê-los bem. Pergunta: qual o percentual de professores que faz isso?

Claro que uma parte do problema está com o poder público, com as autoridades educacionais. Salvo meia dúzia de municípios e duas ou três secretarias estaduais de educação não se nota preocupação em fornecer aos professores livros de boa qualidade (mesmo que acessíveis, não adianta confundir educação contínua com disciplina de pós-graduação) para que eles robusteçam sua formação, solidifiquem sua massa teórica e atualizem sua prática em sala de aula. E dar livros não é o suficiente, há que se cobrar deles a leitura. Sim, professores devem ser cobrados, para que não se continue a nivelá-los por baixo. Não é aceitável que livro didático do professor continue sendo fonte única do saber daquele que é responsável pela educação dos alunos.

Para os professores recuperarem o prestígio social eles precisam, antes de mais nada, aumentar sua autoestima. Com mais autorrespeito poderão lutar por melhores condições de trabalho, por salários mais dignos, pelo reconhecimento de seu papel (que não é o de babás de alunos grosseiros e agressivos). Mas tudo passa por sua qualificação, para a qual órgãos de classe e governo deveriam se unir.

De pouco tempo para cá até técnicos de futebol, muitos deles analfabetos funcionais, passaram a ser chamados de professor. Imagine a gritaria se fossem denominados advogados, ou médicos, ou enfermeiros. Para os professores parece algo aceitável, até normal, ver um sujeito ao lado do campo, gesticulando para as câmaras de TV (já que seus gritos não são ouvidos por ninguém num estádio cheio) ser chamado de professor.

Será que é assim que os professores se percebem? Patéticos? Gritando e não sendo ouvidos, fingindo ensinar para aqueles que ou já sabem, ou não vão aprender com eles? Os técnicos de futebol pelo menos ganham melhor.

Comentário: O engraçado é que o governo em cada ano eleitoreiro promete a educação como prioridade. A única coisa que fizeram até o presente momento foi vincular uma propaganda na TV para incentivar os jovens a serem professores. Poderiam também colocar na propaganda o valor dos salários e o tratamento a esses profissionais nas escolas. Segue abaixo um video de uma professora que fez um pronunciamento na camara do Rio grande do norte. Assistam o video pois retrata a verdadeira realidade de um profissional brasileiro.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Juventude Perdida

Esse vídeo já é antigo mas eu não poderia deixa-lo de fora do Blog. Nada contra os fãs da banda Restart (da qual não gosto) mas até quem é fã da banda deve ter achado o comportamento dessas pessoas do vídeo, no mínimo ridículo. É um verdadeiro show de horrores! Cada entrevista e cada situação são dignas de uma comédia pastelão daquelas que vc fica revoltado em ver mas que mesmo assim chora de rir. A situação não precisa de muitos comentários, vou deixar que os leitores comentem ao assistir se é que já não assistiram e enviaram para todos os amigos. Abraço a todos os leitores e se divirtam. Obs: Cuidado com o fanatismo pois ele gera esse tipo de situações embaraçosaskkkk

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Fim de Guitar Hero!


Tudo o que é demais, não é bom. É nessa premissa que a série Guitar Hero foi cancelada, de acordo com um anúncio da Activision – publisher do jogo – que comentou sobre o cancelamento da série.

Os motivos para isso foram as contínuas quedas de vendas dos jogos musicais. Fator também que colocou a produtora da série concorrente Rock Band em maus lençóis. Afinal, o estúdio MTV Games fechou as portas recentemente por este motivo.

Junto de Guitar Hero, True Crime: Hong Kong, outro game que estava em produção, também foi cancelado. De acordo com a Activision, o foco agora são as séries Call of Duty, Starcraft e World of Warcraft, que se mostraram extremamente rentáveis para a empresa nos últimos anos, principalmente o Warcraft com a galinha dos ovos de ouro chamada: World of Warcraft.

A série Guitar Hero começou em 2005 e iniciou uma nova era dos games voltados para o gênero musical. Por meio de notas coloridas que descem pela tela, o jogador tem o objetivo de acertar cada uma delas para fazer com que a música toque durante o jogo. Outra novidade que o game trouxe foram os joysticks em forma de guitarra, que posteriormente evoluíram para bateria e até teclado na série Rock Band.

O último título da série Guitar Hero foi lançado em 2010, com o subtítulo de Warriors of Rock.

Fonte:Msn.com.br